De acordo com um artigo publicado na Biblioteca Nacional de Saúde do Governo Federal, a alergia é uma resposta imunológica excessiva provocada pela exposição a um antígeno (substância estranha ao organismo).
Também conhecida como reação de hipersensibilidade, um determinado tipo de alergia pode ser o resultado de diversos fatores, entre eles os estritamente genéticos, de contato ou emocionais.
Esse último fator é o que mais inspira dúvidas, já que é um reflexo do nosso próprio estado mental e não somente de questões externas e simples de resolver, como parar de comer amendoim ao descobrir uma sensibilidade ao alimento.
Por isso, nós, do Blog da Farmácia Preço Popular, viemos explicar de uma vez por todas tudo sobre o distúrbio da alergia emocional: o que é, sintomas, causas, formas de tratamento, remédios para alergia emocional e mais. Acompanhe a leitura!
O que é alergia emocional?
A alergia emocional é um distúrbio provocado por situações de ansiedade, raiva, estresse e/ou medo em excesso.
Como explica uma publicação da Secretaria de Saúde de São Paulo, o próprio sistema imunológico é afetado nesses momentos de tensão, fazendo com que o bloqueio da entrada de substâncias e corpos estranhos fique fragilizado e mais suscetível a contaminações.
Além disso, um quadro emocional tenso tem um impacto significativo sob as células nervosas e sob o sistema endocrinológico, que é o principal responsável pela nossa produção de hormônios. A liberação de catecolamina (adrenalina, dopamina e outros) dispara, aumentando o nível de cortisol.
É aí que a alergia emocional nasce: o nosso organismo está sempre trabalhando para manter o equilíbrio, então o aumento exagerado do cortisol provoca reações fisiológicas que buscam combater a sua alta quantidade, mas que acabam resultando no aparecimento de sintomas psicossomáticos (apresentações físicas de um problema emocional).
Ou seja, a alergia emocional e seus sintomas são reflexos diretos do impacto palpável que a ansiedade, estresse e outros sentimentos negativos provocam no nosso corpo. Ela pode se apresentar como dermatite nervosa, bronquite asmática, urticárias alérgicas e mais (veja nos próximos tópicos).
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Como identificar a alergia emocional?
Para a maioria das pessoas, a alergia emocional pode ser identificada pela presença de fatores típicos alérgicos.
Não há uma ordem específica dos seus primeiros sinais, pois cada organismo reage de forma diferente, mas esses são os sintomas mais comuns da alergia emocional:
- Inchaço;
- Falta de ar ou cansaço;
- Sensação de ‘aperto’ no peito;
- Vermelhidão/irritação na pele;
- Ganho de peso;
- Chiados no peito;
- Dificuldades ao dormir;
- Tosse (acompanhada ou não de secreção);
- Ardências/coceiras intensas pelo corpo;
- Inflamação alérgica das vias respiratórias (bronquite asmática).
Caso você presencie esses sintomas, procure ajuda médica o quanto antes, pois a sua evolução pode resultar em outros problemas graves de saúde, como distúrbios de pele e perda de consciência pela respiração falhada.
Quais são as causas da alergia emocional?
No cotidiano urbano, é improvável que as pessoas não passem por ao menos uma situação estressante, mas isso não deve te alarmar tanto.
Ocasiões negativas isoladas dificilmente vão aumentar o nível de cortisol a um ponto de desenvolver a alergia emocional. Essas são as possíveis causas mais prováveis da patologia:
- Ter distúrbios de ansiedade;
- Passar por situações de estresse frequentemente;
- Apresentar estresse por longos períodos de tempo;
- Lidar com fortes emoções constantemente;
- Sentir-se irritado a todo momento.
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Quais são os tratamentos para alergia emocional?
Diferentemente da alergia ‘comum’, a emocional têm motivações que vão além das concretas. Por isso, o seu tratamento deve envolver o cuidado com sintomas físicos e mentais, sempre ministrado pelos devidos especialistas médicos.
Apenas tratar a irritação na pele, por exemplo, será completamente ineficaz se você continuar se sentindo estressado diariamente. Essas são algumas das medidas que podem ajudar a aliviar o quadro alérgico nervoso no seu dia a dia:
- Evitar saunas/temperaturas quentes em caso de dermatites ou banhos gelados em caso de bronquite e asma;
- Não esfregar a toalha no corpo com força ao se secar;
- Diminuir ou eliminar o consumo de alimentos dietéticos em caso de urticária;
- Não aplicar pomadas sem receita nas áreas afetadas;
- Trocar as roupas de cama a cada semana;
- Encontrar formas de se acalmar (ioga, exercícios, pilates, meditação);
- Se distanciar de situações estressantes;
- E se consultar com um dermatologista, psiquiatra e/ou psicólogo!
O que tomar para alergia nervosa?
Em casos mais severos da alergia nervosa/emocional, os sintomas podem não conseguir apresentar melhora apenas com os tratamentos listados acima, o que exigirá uma consulta médica para avaliar quais medicamentos devem ser administrados por você.
Segundo as recomendações da diretora da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia, a Dra. Alexandra Sayuri Watanabe, os remédios mais adequados são antialérgicos, também conhecidos como anti-histamínicos.
Eles são capazes de bloquear o receptor das substâncias liberadas numa reação alérgica, aliviando os sintomas do distúrbio.
São feitos para tomar especialmente quando há a presença de coriza, lesões cutâneas, espirros, coceiras e outros sinais físicos.
Já em quadros de reações alérgicas mais graves, a Dra. Sayuri explica que outras medidas são necessárias, como a administração de adrenalina e corticoides.
ATENÇÃO: apenas um médico pode diagnosticar, indicar os tratamentos e receitar remédios para tratar a alergia emocional ou qualquer problema de saúde. As informações presentes neste Blog servem apenas para fins informacionais.
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