Desde a Declaração de Alma-Ata, em 1978, as plantas medicinais e fitoterápicos passaram a ser consideradas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como importantes instrumentos terapêuticos na atenção à saúde.
Mas, e aí: você sabe o que são medicamentos fitoterápicos? E remédios naturais? Não sabe? Pois se atente a este artigo, que vamos lhe trazer essas e muitas outras informações relevantes para a sua saúde. Vamos nessa?
Fitoterápicos e remédios naturais: qual a diferença?
Devido a suas propriedades e semelhanças, torna-se necessário diferenciar medicamentos fitoterápicos de remédios naturais.
O termo fitoterápico advém de duas palavras de origem grega: fito, que quer dizer planta, e terapia que, por sua vez, significa tratamento.
De acordo com a resolução que regula os medicamentos fitoterápicos (RDC Nº26 de 2014), os fitoterápicos são substâncias obtidas com emprego exclusivo de matérias-primas ativas vegetais cuja segurança e eficácia sejam baseadas em evidências clínicas e que sejam caracterizados pela constância de sua qualidade.
Já os remédios naturais definem-se por quaisquer substâncias retiradas na sua forma bruta da natureza, praticamente sem purificação alguma e utilizadas como medicamentos, logo, o conhecimento das propriedades medicamentosas dos remédios naturais, deriva-se da sabedoria popular e é transmitido de geração para geração.
Em resumo, os produtos à base de plantas necessitam da comprovação científica de que possuem padrões aceitáveis de qualidade, segurança e eficácia para serem comercializados e utilizados de forma segura, podendo então ser chamado de medicamentos fitoterápicos.
Caso não possua toda essa regulamentação e sua eficácia seja baseada apenas na sabedoria popular, podemos chamá-los de remédios naturais.
Remédios naturais ou fitoterápicos: qual usar?
Atualmente, os fitoterápicos são codificados pela ANVISA e reconhecidos pela OMS, garantindo sua qualidade e procedência para o consumidor, o que não acontece com os remédios naturais.
Esse tipo de controle é importante para deixar claro que, apesar de natural, a fitoterapia também requer cuidados, assim como qualquer outro medicamento.
O aumento na procura de medicamentos fitoterápicos pode ser justificado, pois, em alguns aspectos, os efeitos dos medicamentos naturais se sobressaem em relação à medicina tradicional.
Devido à classificação natural da sua composição, a fitoterapia é importante, por exemplo, para pessoas que possuem alergias a uma determinada substância/fármaco. Medicamentos fitoterápicos são, em tese, menos agressivos e produzem menos efeitos colaterais. Além disso, o risco de dependência é praticamente inexistente quando comparado aos sintéticos.
Sobre os remédios naturais, obviamente possuir uma horta ou um herbário em casa representa diversos benefícios e vantagens para a saúde e promoção e manutenção da qualidade de vida. No entanto, não basta ter as plantas disponíveis é preciso saber prepará-las e como utilizá-las, além de que, o uso delas não elimina a necessidade de se procurar um profissional de saúde em caso de doença.
O farmacêutico é a principal fonte de informação para o usuário que se automedica. Dessa maneira, na Farmácia Preço Popular, você encontra profissionais para lhe orientar quanto ao uso e risco do uso de determinadas plantas como recurso terapêutico.
Dessa forma, ele possui importante papel no uso de medicação fitoterápica, sendo o profissional da saúde regulamentado para realizar a prescrição desses medicamentos.
Por fim, diversas são as situações passíveis de intervenção fitoterápica pelo profissional farmacêutico, estas incluem: problema de saúde autolimitado – definidos aqui como transtornos menores e agudos, de baixa gravidade e de breve período de tempo –, prevenção de doenças e transtornos psicossomáticos ansiosos e/ou depressivos, etc.
Agora que você já sabe qual a diferença entre fitoterápicos e remédios naturais, confira dicas saudáveis para aumentar a imunidade.