As vitaminas são nutrientes fundamentais para o funcionamento adequado do organismo. Por essa razão, a busca por uma vida saudável passa pelo conhecimento de suas respectivas funções e pela identificação de eventuais deficiências. Este é o caso da vitamina D.
Produzido naturalmente por meio da exposição à luz solar e dos alimentos, esse hormônio exerce um papel indispensável na melhoria do sistema imunológico e na prevenção de doenças crônicas, como a diabetes e a hipertensão.
Pensando nisso, e tendo em vista as frequentes dúvidas sobre essa substância, elencamos alguns tópicos explicativos sobre o tema. Não deixe de conferir!
Para que serve a vitamina D?
A vitamina D é um hormônio que auxilia o organismo em diversas funções fisiológicas, especialmente no fortalecimento da estrutura óssea e muscular, uma vez que está associado às concentrações de fósforo e cálcio. A presença de receptores de vitamina D, no entanto, está presente em diversos tecidos e órgãos, o que sugere um benefício amplo.
Confira alguns dos seus benefícios no organismo humano:
- liberação de insulina pelo pâncreas;
- prevenção de doenças crônicas como diabetes e hipertensão;
- redução de processos inflamatórios e alguns tumores;
- metabolismo do colágeno;
- fortalecimento de ossos e dentes;
- crescimento e desenvolvimento durante a infância, entre outros.
Além de compreender para que serve a vitamina, é importante ter ciência da forma como o hormônio é produzido no corpo. A sintetização pode se dar, especialmente, pela exposição ao sol e pelo consumo de alimentos de origem animal.
Entre os alimentos com boa concentração da substância, vale mencionar o salmão, a tilápia, o bife de fígado, os ovos, os cogumelos e derivados do leite em geral. A vitamina também pode ser adquirida pela administração de suplementos, como veremos adiante.
O que acontece quando a vitamina D está baixa?
O nível de vitamina D no organismo é considerado adequado quando é superior a 20 ng/mL em pessoas até 60 anos e quando se mantém entre 30 a 60 ng/mL em idosos e outros grupos de risco.
Entre os sintomas que indicam deficiência da vitamina, estão:
- fraqueza e cansaço frequentes;
- enxaqueca;
- inflamações; e
- infecções respiratórias.
Os sintomas, no entanto, podem variar de acordo com o paciente e devem passar pela avaliação de um médico ou outro profissional da saúde. Para atestar a deficiência da substância, é preciso realizar exame de sangue.
Em casos de vitamina D baixa, há uma maior predisposição às doenças relacionadas, assim como raquitismo em crianças e, no caso dos idosos, osteoporose.
A deficiência na sintetização do hormônio também está associada a problemas psicológicos, como a depressão em casos mais extremos.
Para se ter ideia, estudos já indicam que a falta da vitamina D pode aumentar o risco da doença em 75% em pessoas mais velhas.
Quais frutas são ricas em vitamina D?
Infelizmente, nenhuma fruta contém o nutriente. A resposta também se aplica aos legumes e às hortaliças em geral. Como visto, a vitamina D está presente principalmente nos produtos de origem animal. A exceção é, justamente, os cogumelos, que conseguem sintetizar a substância quando expostos à luz solar.
O Conselho Regional de Farmácia do Estado de Minas Gerais, inclusive, esclarece com precisão que a vitamina D, embora carregue este nome, é um hormônio. E, por isso, é um desafio incluir na dieta alimentos ricos na substância.
É bom tomar vitamina D todos os dias?
A maior parte da vitamina D sintetizada no organismo é proveniente da exposição ao sol. Para a população saudável, portanto, recomenda-se um banho de sol de, no mínimo, 15 minutos por dia, com a maior exposição possível da pele e antes das 10 horas da manhã.
Após esse horário, recomendam-se alguns cuidados, como proteção solar em regiões mais sensíveis do corpo, como o rosto. A inclusão de alimentos na dieta também pode auxiliar e, por último, a suplementação via oral.
Em geral, a ingestão de cápsulas de vitamina D se aplicam àqueles que, em razão de hábitos diários ou problemas de saúde, não sintetizam a quantidade necessária.
Neste caso, é preciso buscar acompanhamento profissional para entender as necessidades individuais do seu organismo e, caso haja deficiência de vitamina D, saber a dosagem e o tempo de tratamento exatos sob orientação.
Quando sei que devo tomar vitamina D?
A presença de sintomas relacionados à falta de vitamina D pode indicar a necessidade de suplementação, a exemplo da imunidade baixa, que se manifesta em resfriados, desânimo sem motivo, fadiga constante e dores nos ossos e músculos.
Em casos particulares, a deficiência também pode se manifestar em problemas de cicatrização e perda de cabelo, por exemplo.
A dose diária, como visto, pode variar de pessoa para pessoa. De todo modo, em caso de suplementação, não há melhor horário para tomar vitamina D.
Recomenda-se, no entanto, o consumo do suplemento em conjunto ou logo após uma refeição diária sólida, como almoço e café da manhã, ou a adaptação de uma rotina que permita cumprir o tratamento corretamente.
Como aumentar a vitamina D rápido?
Para aumentar a vitamina D e contornar os problemas de saúde relacionados à sua falta, vale seguir diariamente as recomendações já abordadas: se expor ao sol com frequência e inserir na dieta alimentos ricos na substância. Para aqueles que precisam suplementar, vale ficar atento às doses recomendadas.
No mercado, é possível encontrar à venda cápsulas de vitamina com dosagens entre 200 e 50.000 U.I. Esse valor se refere a cada cápsula, sendo importante conferir o rótulo e a indicação do profissional responsável.
De qualquer forma, doses de até 2.000 U.I. são seguras para adultos saudáveis. Para suplementos acima desse valor, recomenda-se um acompanhamento especializado.
Sem dúvidas, a vitamina D é fundamental para a saúde e a qualidade de vida. A substância, afinal, está associada a diversas funções do organismo, protegendo o indivíduo de uma série de problemas, como doenças cardiovasculares, tumores e processos inflamatórios.
Por essa razão, é importante estar atento aos sintomas que indicam a falta de vitamina D e investigar junto a um profissional as causas e o tratamento indicado para cada caso.
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